Hoje tive uma daquelas aulas em que posso afirmar que para além de ser produtiva, foi definitivamente também muito estimulante e interessante.
Passo a explicar: na minha unidade curricular de Direito II estamos a estudar o processo de adopção e todos os processos e disposisões que lhe diz respeito e hoje abordamos a atribuição do nome a crianças com pais desconhecidos. Ficou-se a saber que neste caso, é o conservador que escolhe o nome à criança mas tem que seguir determindadas disposições previstas na Lei e passo a citar directamente do art 108º do Código do Registo Civil:
«1. Compete ao conservador atribuir ao registando um nome completo, devendo escolhê-lo de preferência entre os nomes de uso vulgar ou derivá-lo de alguma característica particular ou do lugar em que foi encontrado...»
E após esta constatação pode-se imaginar as conversas e risotas seguintes, e uma em particular em que a própria professora surgeriu um Manuel Chaparro porque foi encontrado de baixo dessa árvore, e mais supreendente ainda, veio-se saber que existe mesmo uma pessoa com o infeliz nome de (...) Narigueta Perna Torta...
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