pronto, já satisfiz um bocadinho a vontade de fotografar.

      (pequenos detalhes que dizem muito sobre mim)

estou aborrecida. estou ansiosa. estou mal humorada porque passei o meu dia de folga a fazer limpezas e são pedro anda a gozar comigo e ora me engana com um dia radioso cheio de sol óptimo para por roupa a secar, ora 5 minutos depois manda uma tromba de água vinda do nada. depois lá vou eu correr para a frente e para trás apanhar roupa e voltar a estender. queria escrever sobre tanta coisa mas as palavras que me saem são demasiado banais. queria falar da beleza do outono que para mim cheira a tangerinas e de como nesta altura ando com a cabeça no ar só para não perder de vista as árvores amarelas, vermelhas e cor de laranja. queria falar de como há tanta gente ingrata, e como há pessoas que são verdadeiras guerreiras nesta vida madrasta. queria falar de como tenho saudades de fotografar mas que me falta inspiração e tempo e caminhos novos para explorar. por falar nisso, vou mudar de rotina o que é sempre bom mas os caminhos vão se manter os mesmos o que me aborrece mas eu às vezes também sou um pouco ingrata. e assim, neste texto está compilado tudo o que venho a tentar escrever há dias porque acho sempre que as minhas palavras são banais para a dimensão que eu quero transmitir. e isto é tudo muito confuso, mas eu entendo-me perfeitamente e este blog foi criado para esse mesmo propósito. para eu me entender. sempre consegui organizar melhor os meus pensamentos se os escrevesse. eis então uma grande mixórdia de coisas que para mim fazem todo o sentido. 

repeat. repeat. repeat...

keep on lying - tame impala.

o album é genial e esta é das minhas preferidas. consigo ouvi-la em loop sem me cansar.

quando era miúda e morava na aldeia detestava ir para o campo apanhar azeitona ou vindimar. fazia frete e reclamava porque tinha que acordar muito cedo e fazia muito frio e cabia a nós (a mim e ao meu irmão) fazer as piores tarefas. contudo, lá íamos nós de tractor ao solavancos a triturar de frio e de trombas. quando lá chegávamos queríamos fazer aquilo o mais rápido possível para despachar o trabalho e voltar para casa. depois fui morar para a cidade e considerei que uma das vantagens era deixar de ter que ir para o campo. agora, sempre que lá volto tento passar o maior tempo possível fora de casa para poder absorver todos os encantos da natureza e do campo e questiono-me muitas vezes se não seria mais feliz a viver da agricultura. adoro a minha terra particularmente nesta altura. ninguém imagina a paz que transmite as paisagens com o rio douro ao fundo com o sol a reflectir nas últimas folhas amarelas das videiras, o silêncio, o céu completamente estrelado e passear pelas ruelas da aldeia ao anoitecer com aquele cheiro típico a fogueira que vem das chaminés. considero-me uma privilegiada por ter sempre este lugar para poder sair da rotina, relaxar e carregar baterias e uma coisa é certa é para lá que vou regressar sempre.

estou contente

hoje vou à terrinha ver a família, comer muitas torradas de pão caseiro na brasa, aquecer-me à lareira e  comer mais torradas, passear e apreciar a natureza, respirar ar puro e descansar muito. ca bom:)

os meus sonhos são mais estranhos que os teus #43478

esta noite sonhei que o david fonseca tentou me atropelar. alias tentou esmagar-me contra uma parede com um carro xpto. o mais macabro é que enquanto eu trepava a parede tipo spider man para salvar a pele, ele olhava para mim a sorrir satisfeito e de óculos pretos wayfarer. eu não sei mas tenho para mim que isto foi o meu subconsciente a tentar responder aos meus devaneios é que até há pouco tempo sempre admirei o david fonseca e considerava-o um homem charmoso mas que lhe faltava ali qualquer coise. ultimamente comecei a ganhar uma aversão ao senhor por ser tão boring o que me deixava um pouco frustrada porque lá no fundo queria continuar a gostar dele. pelos vistos o meu subconsciente considera que o que lhe falta é um instinto assassino e uns óculos wayfarer para ficar tudo bem. que bonito.

yeah right

"no dia em que queimei as fitas e finalizei uma etapa importante da minha vida, provoquei uma inundação considerável na cozinha. apesar de estar toda rota depois de ter passado mais de meia hora a retirar baldes de água, vou pensar positivo e acreditar que isto foi um presságio e que daqui a uns anos, graças a um bom emprego e sucesso profissional vou estar a nadar em rios de dinheiro".

encontrei isto nos rascunhos do blog, escrito a 26 de abril de 2011.  e só tenho uma coisa a dizer: presságio, o cara...........ças!

socially awkward mónica

caso 1: eu no bar do trabalho a ser observado por uns moços. levanto-me e dirijo-me para a saída com eles também atrás de mim. penso: "age naturalmente mónica" e pimba, bato com a porta na minha própria cara. que lindo.

caso 2: a máquina do bar só aceita quantia certa peço a alguém para me trocar dinheiro de propósito para poder tirar um chocolate da máquina. depois de passar metade do meu intervalo à volta da dita, não consegui tirar o chocolate e ainda fiquei sem o dinheiro.

caso 3: eu e uns amigos na macacada e na risota. lá saiu uma gargalhada mais coise e ao mesmo tempo um pouco de ranhoca do nariz (juro que foi mesmo pouco). claro que alguém tinha que reparar e contar ao resto do pessoal. 

também eu há uns 300 anos atrás fiz uma constatação semelhante. tava eu e a minha mãe a ver uma cena de uma novela em que encontrava-se um casal de namorados no sofá num momento assim mais sexe e a rapariga interrompe o namorado e diz muito séria: "eu sou virgem" ao que o namorado arregala muito os olhos ao mesmo tempo que começa a tocar uma musica de fundo dramática. ora eu na minha pura inocência perguntei à minha mãe muito indignada qual era o problema de ser virgem. é que naquela altura, para mim, virgem era apenas um signo. que fofinha e pura que eu era.